sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Em leitura simultânea...

O último voo do flamingo, Mia Couto

Ensaio sobre a cegueira, José Saramago

Quando terminar os dois, darei da minha justiça.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

É igual!!!

"Então... Sabe igual!!"

Palavra de consumidor.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

16 de Dezembro - O dia da Joana!


She looks just like a royal Queen!

Parabéns!

domingo, 14 de dezembro de 2008

No dia seguinte ninguém morreu...


O ponteiro dos minutos não se deve ter movido dez vezes, desde que fechei a contra-capa de As Intermitências da Morte, de José Saramago, e iniciei este texto.

Pensar nas correctas e não ordinárias, quero dizer extraordinárias, palavras para adjectivar sobre o livro que acabo de ler é quase claustrofóbico, cinjo-me ao vulgo. Genial.

Companheira fiel, mais do que a vida, é a morte, disso já sabemos. Mas talvez não pensamos, não discorremos, não nos atrevemos sequer, por distracção, temor, ou ignorância, que vamos de facto morrer. Falo na primeira pessoa do plural, porque todos nós, humanidade, sem excepção, morreremos. Não só a humanidade é certo, mas só à humanidade é que a distracção, temor ou ignorância sobre determinado assunto compete.

Penso agora, desta vez na primeira do singular, que o meu temor, ou distracção, em relação ao pensamento convicto e assumido de que vou morrer um dia, se deve ao facto de ser imprópria à minha idade. Imprópria, mas não improvável. Vivo e experimento a invencibilidade, eterna no pensamento, mas efémera no corpo.

O desígnio mais sólido da história da existência fica intermitente neste livro de Saramago. Durante oito meses, dentro das fronteiras dum determinado país ninguém morre.

Subitamente, a morte passa de um conceito, ideia, a uma personagem. É uma mulher. Implacável, perspicaz, sabia, fria. A morte regressa ao país, mas com novas regras.

Descobre a morte, que há alguém vivo que já não o deveria ser. Alguém a quem o prazo de validade terminara e seguia vivo. Não poderei ir mais longe, estaria a matar o prazer que é ler incauto este livro. No entanto asseguro-vos de que o que vem no seguimento é simplesmente, vou cair mais uma vez no vulgo, fantástico.

No dia seguinte ninguém morreu.

sábado, 13 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

[Mad]rid - Parte Uno


Para mi gran felicidad, he podido hablar español durante cuatro días, ya estaba a punto de explotar. Para mi, el español, o mejor, el castellano es mi segunda lengua materna. Lo hablo desde pequeño y oírlo es una necesidad. Me fastidia que nadie en Lisboa lo entienda... que mala leche.

Me acuerdo cuando me quedaba en casa de mi madrina Marita y mi prima Lorena, en Coruña, y que al fin del primer día ya ni siquiera pensaba en portugués.

Estar en Madrid ha sido de puta madre. Pero que quede claro que no soy español. Soy portugués, pero con una ligación muy fuerte al país vecino. Vamos... que a lo mejor soy los dos. Mi carné de identidad dice que solo soy portugués, pero creo que soy los dos.

Ya he estado por una vez en Madrid pero con mi madrina. Con amigos ha sido la primera vez. Es una ciudad preciosa, pero un poco guarra. Hay demasiada basura en la calle... Y las putas?! joder... Hay putas por todas partes... de día y de noche... es asqueroso!!!

El concierto!

Me fui con mi amigo Filipe a Madrid para ver a Opeth! Antes de empezar, me prepare para una explosión de alegría mezclada con violencia, me apreté la bufanda (que João me ha prestado), los zapatos... quité las monedas de los bolsillos... y después NADA! Nadie se mueve!!! Pero que pasa?!?!... Coño! Ni siquiera cantan! Si fuera en Portugal ya estaba todo destruido.

Y la cerveza ne Sala Heineken?? Una caña valía 12 euros?!?!?! joder... de locos!

Pero ha sido la hostia ver a Opeth en Madrid.

A pesar del publico mala leche e de la guarrada de calles... ya quiero volver a Madrid.

Tengo mucho más que contar... esperaros por la Parte Dos.